Manaus | Vale a pena uma visita ao Zoológico do CIGS?

No nosso penúltimo dia na cidade de Manaus fomos conhecer mais de perto os animais típicos da Floresta Amazônica. Saímos, portanto, pela manhã, por volta das 9h de uma sexta-feira e paramos em um zoológico federal, considerado o único zoo militar do mundo, isso tudo porque a instituição pertence ao exército brasileiro.

O Zoológico do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva) como é conhecido popularmente, foi criado em 1967 e em 1969 abriu suas portas à visitação pública.

Entrada do Zoológico do CIGS

A VISITA

Passado pela portaria e pago a pequena quantia de cinco reais, demos de frente com orelhões onde a cabine são onças, panteras, tucanos, papagaios e araras. Aqui cabe uma sessão interessante de fotos.

Orelhões com cabines animalescas!

Prosseguimos, e apesar do tempo muito abafado, caminhar pelo zoo não foi tarefa difícil (falo isso porque você precisa conhecer o Zoológico do Chile, inserido no morro!), mesmo com o calor e pelo fato de que as gaiolas, viveiros e jaulas estão bem próximas umas das outras. O zoo em si não é muito extenso.

Outra observação é quanto aos animais. Não há espécies grandes, tais como elefantes, girafas, rinocerontes, hipopótamos, mas animais típicos da fauna amazonense: jacarés, onças, panteras, muitas espécies de aves, macacos, gato de mato, porcos e muitos outros.

Tucano de peito branco

Outro detalhe é que tais animais estavam anteriormente sob a guarda de pessoas que praticavam o tráfico ou os criavam indevidamente, e foram resgatados por órgãos, como o Ibama e entregues ao Zoo.

Paramos um pouco a observar o colorido bonito e forte das araras; a imponência do gavião e os malabarismos dos macacos. Por falar nestes primatas, são eles que dispõem do maior espaço dentro do zoo.

Arara canga e Águia (acima); Gavião branco e Papagaio do mangue (abaixo)

Ao fundo, viveiro dos macacos

Vimos também o Caititu e a Queixada, que são espécies de porcos. A Queixada é um animal muito agressivo e pode mostrar seus dentes fortes e estilhaçadores quando se sentem ameaçados.

Queixada (acima); Paca e Macaco prego (abaixo)

Chegamos até o viveiro da Pantera Negra, muita bonita por sinal; e também contemplamos o maior e mais feroz felino da América do Sul - a Onça pintada. Esta onça é o mascote do exército em Manaus.

Pantera e Gato do mato (acima); onça pintada (abaixo)

Sobre estes viveiros, que ficam um ao lado do outro, há uma ponte onde você pode observar livremente os animais.

Ponte sobre os viveiros da Onça pintada e da Pantera negra

A Pantera estranhou a presença de turistas

Vale ressaltar que quando estivemos em visita ao Zoo do CIGS não havia ainda o Aquário Amazônico, a Oca do Conhecimento e o Memorial. Portanto, fica aí uma dica para que você também visite estes três espaços quando da sua visita ao CIGS.

Veja no mapa abaixo a localização de cada viveiro e os animais residentes: 

Viveiros CIGS

No mais, devo indicar a visita ao Zoo, uma vez que além de valorizar um atrativo turístico e educacional que a cidade oferece, temos a oportunidade de nos sensibilizar ainda mais sobre a questão do tráfico e maus-tratos a animais.

LOCALIZAÇÃO E VISITAÇÃO

Endereço: 
Av. São Jorge, 750, São Jorge - Manaus-AM

Horário: 
terça-feira a sexta-feira das 9h às 16h30; Sábados, domingos e feriados das 9h às 17h; Segunda-feira é fechado para manutenção

Entrada:                  
R$ 5,00 (INTEIRA)

R$ 2,50 (MEIA): Estudantes portando carteira estudantil (não serão aceitos documentos de cursos não regulares)

Isentos da taxa:  
- Crianças até 12 anos (acompanhados)
- Idosos (60 anos ou mais)
- Pessoas com deficiência
- Militares das Forças Armadas e seus dependentes (obrigatória a apresentação de identificação militar)

Página do CIGS

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