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Santiago | Nossos ancestrais estão no Museu Chileno de Arte Precolombino

O MUSEU

O Museo Chileno de Arte Precolombino (Museu Chileno de Arte Pré-colombiano), que foi fundado em 1981, funciona em um prédio de estilo neoclássico construído em 1805 para abrigar o Palácio da Aduana Real, enquanto o Chile ainda era Colônia da Espanha.

O Museu ainda possui uma Biblioteca. Nós não a visitamos. No entanto, no térreo, na parte de fora, há uma mini livraria (tienda, como é chamada por lá) com livros turísticos, políticos e históricos, além de lembrancinhas e réplicas de peças precolombinas e outros artesanatos indígenas.

Há também, ao lado da mini livraria, uma cafeteria onde você poderá tomar um lanche bem simples, com preço turístico.


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Museu Chileno de Arte Precolombino - Entrada
Você perceberá que o Museu está dividido por coleções. Essas coleções são parte do que eles chamam de Exposição Permanente. Além desta há as exposições temporales, que, por sorte, você poderá vê-las quando da sua visita, e também as exposições fora do museu e as itinerantes.

Quanto à Exposição Permanente, você verá as coleções: Obras Maestras, Mesoamérica, Área Intermedia, Surandina, Andes Centrales, Sala Têxtil e Caribe y Amazonía, além da Sala Minera Escondida.


Santiago | Nossos ancestrais estão no Museu Chileno de Arte Precolombino
Divisão das Exposições Permanentes
O Museu Chileno de Arte Precolombino é, sem dúvida, um dos pontos turísticos imperdíveis na cidade de Santiago do Chile. 

Se você é americano (e aqui me refiro às pessoas que nasceram na America do Sul e na América Central) e deseja obter um significativo conhecimento sobre nossas origens a partir da observação de obras de artes e formas de vida dos povos que são considerados precolombinos, esse é o Museu que você deve visitar. Nossos ancestrais e muitos de seus utensílios e ideias estão lá!

Mas, porquê Museu de Arte Precolombino?

Muitos de vocês procuram saber (e nós também procurávamos) o significado principalmente da palavra precolombino. Isso é simples: se refere a todas as pessoas e acontecimentos que existiram antes da chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano.

O prefixo "pre", siginificando "antes", e a palavra "colombino", fazendo referência à "Colombo" (ou Colón, como se escreve em espanhol). Portanto, precolombino, significa "antes de Colombo".

COMO CHEGAR

O acesso é bem fácil, uma vez que o Museu está a uma quadra de uma das mais conhecidas e visitadas praças de Santiago - a Plaza de Armas.

Especificamente o Museu está localizado na Calle Bandera, nº 361, esquina com a Calle Compañía de Jesús.

Desta forma, qualquer meio de transporte é válido para se chegar ao local. Se for de metrô, utilize a Linha 5 Verde e desça na Estação Plaza de Armas. Mas você também pode utilizar a Linha 1 Vermelha e descer na Estação Universidad de Chile. O detalhe é que descendo aqui, você caminhará mais, cerca de três quadras.

A VISITA

Era o nosso 4º dia de descobertas; era uma quinta-feira do inverno santiaguino. As temperaturas sempre baixas (o termômetro público marcava 8°C) e o vento gelado não permitia que aqueles raios de sol de amarelo claro nos esquentasse.

Estávamos hospedados a uma distância relativamente pequena em relação ao Museu Chileno de Arte Precolombino. Por esse motivo, acordamos um pouco mais tarde.

Chegamos ao museu pela Calle Bandera. Logo de início avistamos a Tienda e a cafeteria. Na proximidade havia o balcão de atendimento ao turista, bem como a boletería (bilheteria). Pagamos, por pessoa, 3.500 pesos chilenos, algo como R$ 17,40, ou USD 5,40.

Iniciamos nossa visita pela Sala Minera Escondida. Aqui as luminosidade é bem reduzida e a você não é permitido usar o flash da câmera.
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Portal da Sala Minera Escondida
Esta sala abriga a exposição permanente chamada "Chile antes de Chile" e é dividida em seções que remete às grandes divisões do Chile: Norte Grande, Norte Chico, Zona Central, Zona Sur, Rapa Nui. Mostra objetos do dia-a-dia dos povos antigos do chile: vestes, vasos, garrafas, copos, instrumentos, estátuas, esculturas entalhadas e até múmias infantis! 


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Grandes Divisões do Chile
Achei bem interessante observar as pequeninas múmias, embora já estejam bem esfaceladas, afinal, não é pra menos, elas são de 6000 a 2000 a.C.!

As múmias infantis têm comprimentos distintos: a menor possui 36cm; a mediana, 56cm; e a maior, 77cm, sendo que uma possui 63cmx19cm.

Ao todo, são objetos bem interessantes e olhando-os bem pude ser envolvido em pensamentos que me remeteram a este passado tão distinto do nosso presente. 


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Sala Minera Escondida - Proibido usar flash
Interessantes são os Quipus, conjuntos de cordas utlizados para fins contabilísticos. As informações, ou seja, os dados numéricos, eram aí armazenados, e variavam segundo a quantidade, a posição e o tipo de nó. O quipu abaixo mede 20x18cm e provavelmente utilizado para armazenar informações do censo e tributo da população Inka, em Arika.


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Quipu com com 586 cordas e que guarda 15,024 dados em 13 níveis.
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Igualmente interessantes são as túnicas masculinas ou Unkus como eram conhecidas pelos povos que as utilizaram, os Inkas-Arica.

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Túnica ou Unku xadrez, medindo 14,1x8,9cm, datada de 1400 a 1536 d.C.
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Santiago | Nossos ancestrais estão no Museu Chileno de Arte Precolombino


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Satisfeitos com o conhecimento que adquirimos na Sala Minera, fomos conhecer as obras de arte dos demais povos que viveram espalhados por boa parte da América Central e da América do Sul, incluindo aí, nosso Brasil.

As exposições permanentes estão no primeiro andar do Museu. Iniciamos com as obras artísticas encontradas durante escavações na América central, na área que se chama Mesoamérica (compreende o México, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El 
Salvador).


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Mapa indicando a Área Mesoamericana
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Obras entalhadas em pedra que datam de 1100 a 1500 d.C. - Área Mesoamérica - Cultura Huétar
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Algo que me impressionou bastante foi ver a escultura Maya "Estela 6 de Aguateca"


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Estela 6 de Aguateca esculpida em pedra e data de 600 a 900 d.C. - Àrea Mesoamérica - Cultura Maya

Em seguida, fomos para as áreas Surandina (Argentina), Andes Centrales (Peru e Bolívia), Intermédia (Colômbia e Equador) , Caribe y Amazonía (Caribe, Antilhas, Amazônia, Brasil).


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Recipientes de cerâmica que datam de 500 a 1550 d.C - Área Intermédia
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Mapa indicando a abrangência da Área Surandina
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Urnas

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Mapa indicando a Área dos Andes Centrais
Após a visita às exposições permanentes, voltamos para o térreo e entramos numa sala bem didática, colorida e cheia de equipamentos lúdicos que certamente atraem os olhares atentos e desbravadores da criançada.

É a chamada Sala Julio Philippi: Zona Interativa (ZIM). Aqui há equipamentos com causam ilusão de óptica, outros testam o seu olfato, enquanto alguns exercita a sua mente com jogos.

Também importante é a visita à Sala Têxtil. Lá não é permitido fotografar. Lá encontramos vestimentas para diversas ocasiões usadas no passado pelos povos andinos, especialmente os peruanos e chilenos.

O local também possui luminosidade baixíssima para que assim se permita a conservação das fibras de tecidos das vestes.

INFORMAÇÕES EXTRAS

Pagamos $ 3.500 (pesos chilenos) por pessoa para entrar no Museu, mas há descontos para terceira idade e estudantes. Agora, se você não quiser pagar nada, isso mesmo: entrar de graça, basta ir no primeiro domingo de cada mês. Nestes dias a entrada é gratuita.

Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo - 10h às 17h.
Atente para o fato de que o Museu não abre nas segundas-feiras.

Outro detalhe é que em certas datas, independentemente de ser segunda-feira, o museu também fecha as portas para visitação. Isso ocorre em Janeiro, Abril, Maio, Setembro e Dezembro. Atente que é somente 1 dia de cada um dos meses acima, com exceção de setembro que fecha em 2 dias.

Para mais informações e atualizações, visite o site do Museu Chileno de Arte Precolombino

Se você quiser saber mais sobre a Sala Minera e a exposição Chile antes de Chile, acesse os links.

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